A Volta do Punk


O PUNK VOLTOU! Pelo menos, às prateleiras. Dois lançamentos desse ano, um livro e um disco, reavivam a memória de uma das bandas mais icônicas do movimento, os Ramones. São eles: o livro Commando, autobiografia do guitarrista Johnny Ramone, responsável pelos característicos riffs do grupo, e o álbum Ya Know?, do vocalista Joey Ramone. Embora sejam póstumos, categoria que sempre costuma receber críticas, ambos os trabalhos (que ainda não têm data para chegar ao Brasil) trazem um olhar definitivo sobre a história do grupo.


Commando é a única autobiografia lançada por um integrante da banda. Os oito anos que separam a morte do autor e o lançamento da publicação tem uma explicação: é exatamente o tempo que levou até que a viúva, Linda, conseguisse se recuperar da morte do marido e juntasse os textos que ele escreveu a vida inteira. No livro, a obsessão do músico por anotações fica óbvia – ele gostava de escrever sobre tudo, desde os cachês dos Ramones até listas das coisas que ele mais gostava, como filmes e jogadores de beisebol. O comportamento controlador foi, muitas vezes, a causa de brigas com Joey, com quem ele mal falava - isso porque Joey namorava Linda antes de Johnny.

Metódico, Johnny só entrou para os Ramones aos 27 anos, quando considerava que havia juntado um bom pé de meia que não o deixaria na mão caso a banda desse errado. Ao contrário de Joey, nunca se esforçou muito para que o grupo estourasse, apenas fez o seu trabalho. Foi levando. E esse jeitão descompromissado está nas páginas da biografia. São anotações rápidas, furiosas, e repletas de informações, em uma linguagem quase coloquial.



 Esse toque de autenticidade, revelador de uma maneira de levar a vida, também dá o tom no álbum Ya Know?. O título foi escolhido porque Joey usava o tempo todo a expressão (que em português equivalente a "sabe?"). "É uma maneira fácil de se expressar, e assim como sua música, é simples e eficiente", disse ao site de VEJA, Mickey Leigh, irmão de Joey e responsável por reunir as músicas que deram origem ao novo disco. 
Leigh conta que o processo de compliar as faixas levou cerca de dez anos. “Eu não pensava muito nisso. Ia fazendo aos poucos, perguntando a amigos nossos se por acaso eles não tinham alguma demo com eles”, disse ele, que também é músico e tocou com os Ramones por um curto período. Deu certo: ele reuniu quinze sons, sendo treze inéditos, e muitos deles ótimos (destaque para I Couldn’t Sleep e Rock ‘n Roll is the Answer).
Para sobreviventes do punk rock como Leigh, que cresceu no bairro nova-iorquino do Queens ao lado do irmão e de seus amigos, é difícil ver o ritmo praticamente desaparecer. “Eu não sei, talvez esteja escondido em algum lugar. A cada geração, sempre houve quem aparecia e mudava tudo. Estou esperando a pessoa dessa geração que vai fazer isso. Deve ter alguém”, diz, esperançoso.



Mas ele não coloca tanta esperança assim em outra tentativa de ressuscitar o estilo. Em julho, aconteceu em Nova York o festival CBGB, realizado pelos atuais donos do bar que ajudou o punk a se estabelecer nos anos 1970. A ideia é colocar algumas das bandas da época para tocar com novos nomes – muitos deles não relacionados ao punk. A história do CBGB também deve virar filme no ano que vem.


Fonte: Veja

Famosos Zumbificados

Em clima de fim de mundo rolam muitas animações e desenhos de pessoas famosas zumbificadas. Confira algumas delas aqui.

Artes de Daniel André Nardes


Amy Winehouse


Paul McCartney


Paris Hilton



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Dica de leitura


Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade onde moravam.

Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita de família rica, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruél e implacável.

Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson. acorbertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois.

Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal resdescobrirá sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos mudem para sempre.

Num romance super envolvente, Nicholas Sparks mostra toda sua habilidade de contador de historias e reafirma que o amor é a força mais poderosa do universo - e que, quando duas pessoas se amam, nem a distância e nem o tempo podem separá-las.

Boa leitura!

Clipe do dia


Cante Junto!

I was so high I did not recognize
The fire burning in her eyes
The chaos that controlled my mind
Whispered goodbye as she got on a plane
Never to return again
But always in my heart

This love has taken its toll on me
She said goodbye too many times before
Her heart is breaking in front of me
I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

I tried my best to feed her appetite
Keep her coming every night
So hard to keep her satisfied
Kept playing love like it was just a game
Pretending to feel the same
Then turn around and leave again... forever

This love has taken its toll on me
She said goodbye too many times before
Her heart is breaking in front of me
I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

I'll fix these broken things
Repair your broken wings
And make sure everything's alright
(it's alright, it's alright)
My pressure on your hips
Sinking my fingertips
Every inch of you
Cause I know that's what you want me to do

This love has taken its toll on me
She said goodbye too many times before
Her heart is breaking in front of me
And I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

This love has taken its toll on me
She said goodbye too many times before
My heart is breaking in front of me
And she said goodbye too many times before

This love has taken its toll on me
She said goodbye too many times before
Her heart is breaking in front of me
But I have no choice, cause I won't say goodbye anymore

Curiosidades sobre a música brasileira

A nossa cultura músical, por mais que esteja ridícula e depravada hoje em dia, já foi muito rica e fascinante tempos atrás. Bandas como Legião Urbana, Barão Vermelho e até RPM balançaram muito os shows por aqui e enriqueceram a cultura brasileira musicalmente falando. Separamos aqui algumas das imensas curiosidades que a envolvem.


1 - A primeira gravação elétrica no Brasil foi em 1927, feita na gravadora Odeon por Francisco Alves.

2 - A primeira composição em versos brancos (sem rima), considerada pelos pesquisadores é “Súplica”, de José Marcílio, Otávio Gabus Mendes e Déo, gravada por Orlando Silva: “Aço frio de um punhal foi seu amor pra mim/ Não crendo na verdade implorei, pedi/ As súplicas morrerão sem eco, em vão/ Batendo nas paredes frias do apartamento”.

3 - Caboré foi um crioulinho que ensinou Orson Wells a tocar caixa de fósforos quando o famoso cineasta esteve no Brasil.

4 - O primeiro “jingle”  foi lançado no rádio em 1932, feito por Nássara, para a Padaria Bragança.
 
5 - Garota de Ipanema é a décima-Segunda música mais tocada no mundo dos Últimos cinqüenta anos. “Deixa isso para lá” que lançou Jair Rodrigues para o sucesso foi recusado por Simonal, que não gostava de samba.

6 - O primeiro brasileiro a gravar na Europa foi Josué de Barros, o descobridor de Carmem Miranda, na Alemanha, solo de violão. Alguns compositores que também eram médicos: Max Nunes (Bandeira Branca), Joubert de Carvalho (Taí, Maringá), Alberto Ribeiro (Copacabana, Chiquita Bacana), Dalton (Muito Estranho), Aldyr Blanc (O bêbado e o equilibrista).

7 - “Ponteiro” consagrou Edu Lobo na Voz de Marília Medalha. O autor no entanto não fazia nenhuma fé na cantora.

Bônus: