Olá pessoal, na primeira postagem do ano falaremos sobre os livros que fizeram sucesso comercial no ano anterior. A veja lançou uma lista com os 20 mais VENDIDOS (não necessáriamente são bons, só venderam bastante, vejam o exemplo de Crepúsculo, ou a mais recente moda, 50 Tons de Cinza..) confira!
Títulos:
1. Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James 2. Cinquenta Tons Mais Escuros - E.L. James 3. Cinquenta Tons de Liberdade - E. L. James 4. A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin 5. O Festim dos Corvos - George R. R. Martin 6. Jogos Vorazes - Suzanne Collins 7. A Dança dos Dragões - George R. R. Martin 8. A Fúria dos Reis - George R. R. Martin 9. A Tormenta de Espadas - George R. R. Martin 10. Em Chamas - Suzanne Collins 11. A Escolha - Nicholas Sparks 12. A Esperança - Suzanne Collins 13. Um Homem de Sorte - Nicholas Sparks 14. O Filho de Netuno - Rick Riordan 15. Um Dia -David Nicholls 16. O Melhor de Mim - Nicholas Sparks 17. O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry 18. O Cemitério de Praga - Umberto Eco 19. Toda Sua - Sylvia Day
20. Assassin's Creed - Renascença - Oliver Bowden
Nossa Opinião
Como dito antes, ser um best-seller só quer dizer que ele vendeu absurdos, porém não significa que ele seja bom. Se a lista fosse medida pela qualidade e não pela vendagem, ficaria mais ou menos assim:
1. O Cemitério de Praga - Umberto Eco 2. Assassin's Creed - Renascença - Oliver Bowden 3. A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin 4. O Festim dos Corvos - George R. R. Martin 5. A Dança dos Dragões - George R. R. Martin 6. A Fúria dos Reis - George R. R. Martin 7. A Tormenta de Espadas - George R. R. Martin
8. Jogos Vorazes - Suzanne Collins 9. Em Chamas - Suzanne Collins 10. A Esperança - Suzanne Collins 11. O Melhor de Mim - Nicholas Sparks 12. O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry 13. O Filho de Netuno - Rick Riordan 14. Um Dia -David Nicholls 15. Toda Sua - Sylvia Day 16. Um Homem de Sorte - Nicholas Sparks 17. A Escolha - Nicholas Sparks 18. Cinquenta Tons de Cinza - E.L. James
19. Cinquenta Tons Mais Escuros - E.L. James 20. Cinquenta Tons de Liberdade - E. L. James
E vocês? O que acharam da lista? Quais leram e quais pretendem ler em 2013?
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As brigas no Rock And Roll sempre existiram,
seja por dinheiro, divergências musicais,
divergências pessoais etc. A grande
maioria das bandas começou por acaso,
como amigos que no fim queriam se divertir,
tirar uns trocados e arrumar mulheres. Porém,
são raros os casos de bandas que
conseguem logo após alcançar
o sucesso, agüentar a pressão
da mídia, dos fãs e principalmente
a grande preocupação financeira.
Nos anos 60 e 70 era comum vermos as grandes
bandas acabarem partindo para o uso de drogas
cada vez mais pesadas para conseguir agüentar
esta pressão.
Por outro lado, temos também o desgaste
pessoal. Imagine você ter de viajar
durante vários meses com ônibus,
ou mesmo de avião, sempre ensaiando
e ainda depois o tempo todo em estúdio
para gravações e que geralmente
acabam gerando as desavenças criativas.
Assim, pudemos ver ao longo da história
as grandes brigas que muitas bandas tiveram
e inclusive as quais muitas tiveram seu
fim decretado. Aqui estão algumas dessas
brigas e todas as conseqüências
das mesmas para a história da música.
5 - Oasis, Liam Gallagher x Noel Gallagher
Trabalhar em família já é complicado. Agora pense em tocar na mesma banda de rock que seu irmão? Era certeza que esta relação não iria acabar bem. Os irmãos Liam e Noel Gallagher são a prova de que nem todos os ingleses são tão polidos assim. O Oasis surgiu no mercado como um dos nomes mais promissores da década de 90. Considerados os novos Beatles, eles estouraram nas rádios do mundo inteiro e o futuro estava ajoelhado aos seus pés. Mas uma briga entre eles colocou um ponto final na banda, em 2009. Claro que antes do fim eles estamparam as capas de vários tabloides ingleses e alavancaram ainda mais o sucesso do Oasis com os problemas internos. Depois de declarações como "não aguento trabalhar com ele nem mais um dia sequer”, dita por Noel, a coisa ficou séria. Para não perder o embalo do sucesso deixado pelo Oasis, Liam fundou a banda Beady Eye, composta basicamente pelos mesmos membros da antiga banda, só que sem o talento de Noel. Claro que não ia fazer o mesmo sucesso. O primeiro disco deles, "Different Gear, Still Speeding" ficou com o 3.º lugar na lista dos álbuns mais vendidos no Reino Unido em 2011.
Enquanto Liam tentava se desfazer da fama de intransigente, Noel ficou quieto em seu estúdio escrevendo, compondo e gravando. Claro que as farpas públicas continuaram. Quando um estava em uma festa, o outro não ia, e assim por diante. No ano passado, Noel também lançou seu primeiro disco em carreira solo, já que diferente de seu irmão, ele não quis formar nenhuma outra banda. "Noel Gallagher`s High Flying Birds" vendeu 120 mil cópias na primeira semana e conquistou o topo das paradas britânicas. Um verdadeiro tapa de luva em Liam.
4 - Ramones, Joey Ramone x Johnny Ramone
Essa briga pode ser resumida com a seguinte equação: Mulher + Banda = Briga entre integrantes.Esta história fica bem visível
ao assistir o DVD End of History.
Engraçado
ver que os dois não se davam desde o começo.
Johnny sempre foi o rebelde sem causa revoltado
e Joey o cara super tímido. Quando Tommy,
Johnny e Dee Dee começaram o Ramones, Johnny
não queria que Joey assumisse os vocais,
mas acabou cedendo até porque Dee Dee não
conseguia tocar e cantar.
Apesar das desavenças, conseguiram seguir
em frente e fazer o sucesso que a banda alcançou.
Porém existe um fator que foi determinante
para o fim de qualquer amizade de Joey e Johnny:
Linda, que era a namorada de Joey (inclusive muitos
comentam que foi uma das poucas fases em que se
podia ver Joey feliz), o trocou pelo guitarrista.
Após isso, temos anos mágoas guardadas
que nunca foram discutidas entre o guitarrista e
o vocalista.
A produção do álbum “End
of the Century” também acabou gerando
muitos desentendimentos entre a banda. Phil Spector
era um produtor lendário da época
de 60, o qual Joey venerava. Quando este assumiu
o cargo de produtor do álbum, era esperado
que o mesmo seria o álbum de consagração
do Ramones, coisa que no fim não o que aconteceu.
Álbum somente agradou a Joey e isso agravou
mais o desentendimento entre ele e Johnny.
Porém, mesmo com todas a desavenças,
os dois nunca deixaram que isso influísse
em demasia na banda e fez com que conseguissem trabalhar
juntos até o final do quarteto.
3 - Metallica, Dave Mustaine x James Hetfield
Vamos
falar a verdade: se teve uma briga que marcou tempo
e ficou conhecida foi a briga entre Dave Mustaine
e James Hetfield. Quando o Metallica estava começando
a ficar conhecido, resolveram largar tudo e realmente
se dedicarem somente a música. Por volta
de 1982, começam as primeira grandes brigas
na banda, especialmente o duelo de egos entre James
Hetfield e Dave Mustaine.
Para resumir a história: Mustaine passava
por um sério problema com álcool e
drogas, particularmente durante os shows, o que
atrapalhava a performance de todos. Para piorar,
não eram raras às vezes em que os
dois quebravam o pau em cima do palco mesmo, pois
Mustaine não se contentava em ficar ao lado
do guitarrista/vocalista. Ele queria os holofotes
e abusava da paciência dos outros encaixando
solos inexistentes e criando verdadeiros malabarismos
para desviar a atenção do público
(você consegue alguns exemplos disso em trechos
do clássico vídeo Cliff´Em All).
Lógico que todos na banda bebiam, mas sabiam
controlar os seus limites, o que não acontecia
com Dave. Uma briga, em especial, ficou muito famosa:
James, Lars e Ron estavam em casa. Ron tomava um
banho e Dave chegou bêbado com seu cachorro
(descrito como uma máquina assassina). O
cão resolveu passear e descobriu o carro
de Ron na garagem com a porta aberta. O cachorro
acabou destruiu todo o estofamento do carro. Quando
James viu a cena, imediatamente ordenou que Mustaine
fosse embora com seu bichinho, sendo que o guitarrista
não estava em seus melhores humores e virou
um soco violento na cara de Hetfield, que também
revidou e um quebra-pau generalizado começou
até que Lars interveio e separou os dois.
Anos
depois, o próprio Mustaine comentou
em uma famosa entrevista que existem dois
tipos de bêbados: os alegres e os
raivosos e ele pertencia ao segundo grupo.
Apesar dos problemas, o Dave sóbrio
e limpo era um bom músico e grande
parte das composições do Kill´Em
All e também os primeiros riffs do
Ride The Lightning nasceram com a sua ajuda.
São fatos jamais negados por James
e Lars e por enquanto, Dave continuaria.
Um
pouco antes da gravação do primeiro
álbum, o Metallica excursionava com a banda
Venom, abrindo os shows para a mesma. A banda conseguiu
um adiantamento e foi de carro até o lugar
do início da turnê. Revezavam-se no
volante e na vez de Dave (que para variar estava
sempre bêbado) bateram num jipe. Apesar de
ninguém ter se machucado, a situação
entre os membros da banda só piorou.
Nessa época, o empresário da banda
começou a se preocupar com as atitudes de
Dave Mustaine em relação aos demais.
Mustaine estava sempre fora de controle, bêbado,
drogado, displicente com as responsabilidades e
prejudicava os shows de abertura do Venom. A situação
era insustentável, mas até hoje, nem
o Metallica e nem o próprio Mustaine revelaram
qual foi o grande estopim na história. A
verdade é que assim que chegaram em Nova
Jersey, os integrantes já queriam Dave fora
pelo acidente que aconteceu na viagem.
O último show do Metallica com Dave Mustaine
ocorreu no L´amours em Nova York em 9 de Abril
de 1983 com o Venom e o Vandenberg. Pouco depois
da apresentação, James, Lars e Cliff
decidiram quem iria informar Mustaine que ele estava
demitido. Cliff acabara de entrar na banda, Lars
temia a reação violenta do guitarrista,
portanto sobrou para James Hetfield a comunicação
do fato. Sem muita enrolação James
apenas disse que todos pensaram muito e as coisas
não poderiam mais continuar desta forma:
Dave estava fora.
O guitarrista, pra variar totalmente bêbado,
demorou cerca de 10 minutos para arrumar suas coisas
e foi colocado em um ônibus de volta para
San Francisco. Reza a lenda que Mustaine passou
a viagem inteira inconsciente após o último
porre e só acordou (entenda-se “percebeu
o que tinha acontecido”) em casa.
A saída de Dave Mustaine do Metallica é
um dos capítulos mais polêmicos da
história da banda e até hoje gera
repercussão. O DVD Some Kind of Monster mostra
isso com a cena clássica em que o guitarrista
discute com Lars Ulrich as conseqüências
de sua saída e o quanto isso representou
nas décadas seguintes.
Após a saída da banda, ainda muito
enfurecido, Dave formou o Megadeth em São
Francisco alguns meses depois jurando que iria ofuscar
o sucesso de seus ex-colegas e deu diversas entrevistas
alfinetando James e Lars e ainda acusando Kirk de
roubar indevidamente todos os seus solos naquelas
primeiras músicas da banda. Ainda hoje a
situação não está completamente
finalizada, mas em suas últimas entrevista
Dave aparentemente dá indícios de
ter deixado essa história para trás
(o que já estava mais do que na hora).
2 - Black Sabbath, Ozzy Osbourne x Tony Iommi
No
início da década de 70, o Black Sabbath
já era uma das bandas de rock mais conhecidas
do mundo. Essa é a época também
das maiores loucuras feitas por Ozzy, de orgias
até roubos de lojas. Porém a banda
continuava com suas gravações e grande
sucesso de shows.
Entretanto, para Tony, parece que não estava
bom o suficiente ainda, e isso foi o motivo de um
outro ponto de desgaste que passou a incomodar a
banda por dentro. A grandes apresentações
de bandas como Deep Purple, Led Zeppelin, e todos
os grupos progressivos, levou o guitarrista a querer
incrementar mais o som do Sabbath com mudanças
de ritmo, viradas e passagens sonoras incrementadas
- e ainda interligando tudo com vários solos
e improvisações, nas apresentações
ao vivo.
A partir de 1972 essa característica começa
a marcar banda e passou a irritar Ozzy. Com o passar
dos anos, a coisa foi se agravando de tal modo que,
em seus últimos concertos na década,
cerca de 40 minutos de uma apresentação
do Sabbath, de um total de 90 minutos, em média,
eram compostos, basicamente, de jams jazzísticas
e instrumentais do grupo, com Tony solando com sua
guitarra, no meio de várias músicas
do grupo, enquanto Ozzy ficava olhando nervoso num
canto do palco, e tentava, em vão, agitar
a galera com o mesmo pique de antigamente.
Nas
palavras de Ozzy após abandonar a
banda e passar para a carreira solo: "Nos
últimos shows o Tony ficava lá,
fazendo enormes solos de jazz de bocejar,
e eu lá, só olhando ele de
um canto do palco, quase implorando para
ele parar e voltar a tocar um rock. Não
importa o que pensem, cara: o Black Sabbath
não é jazz; pra mim, o Black
Sabbath sempre foi rock, cara, rock!".
Após isso, a banda entrou em diversas
turnês pesadas e discussões
sobre o estilo no lançamento dos
álbuns. Para as gravações
enfrentavam o perfeccionismo de Tony que
grava e regravava as músicas diversas
vezes. Isso fez com que a crítica
começasse a dizer que a banda não
conseguia mais encontrar o seu estilo.
No final da turnê de 1977, em outubro, Ozzy
chegou para Tony a fim de ter uma conversa séria
com ele, e desabafou: "Olha, não dá
mais". Já haviam tido algumas discussões
barulhentas ao longo da turnê, mas como
dizia Tony, "era mais uma coisa tipo liga/desliga,
nada muito sério". Finalmente as divergências
musicais entre ambos chegou ao limite. Assim que
Ozzy foi embora, Tony se sentiu apavorado, repetindo
para si mesmo: "E agora... a banda sem o
Ozzy".
Mas a banda e Ozzy acabariam se reunindo novamente,
depois de uma fracassada tentativa da banda com
outro vocalista e a depressão que Ozzy
havia sentido após sair dabanda. O que
de início parecia que ia dar certo, logo
acabou voltando para as mesmas brigas de sempre.
Por fim, em novembro de 1978, acontece a ruptura
definitiva da banda: um concerto em Nashville
para 12.000 fãs tem que ser cancelado pois
Ozzy, simplesmente, desaparece. Durante quase
dois dias, os membros da banda, roadies e familiares
procuram o vocalista que, desconfia-se, possa
até ter sido sequestrado. Entretanto, milagrosamente,
uma chamada de um pequeno hotel da cidade é
feita, e o gerente manda chamar Tony e os outros
às pressas: Ozzy Osbourne, após
uma "festinha" e "alguns"
drinques a mais, duas noites antes, havia entrado
no quarto errado e trancado a porta e, bêbado
e provavelmente bastante drogado, ele caíra
no sono e só fora encontrado ali, completamente
apagado, graças a uma das faxineiras do
hotel.
Com isso, Tony havia decidido que era o bastante.
Apesar disso até hoje não se sabe
se Ozzy foi demitido da banda ou se o mesmo resolveu
sair.
Em 1979 entraria Ronnie James Dio (ex-vocalista
do Rainbow, de Ritchie Blackmore) e que acabaria
marcando um novo rumo para a história da
banda.
1 - The Beatles, John Lennon x Paul McCartney
Uma
das brigas mais conhecidas, porém
também uma das que menos se sabe
realmente o que aconteceu.
Por volta de 1966/67 a banda havia resolvido
crescer musicalmente e fugir um pouco
do grande público e da pressão.
Nessa época lançaram seus
álbuns experimentais e pararam
de fazer shows ao vivo por conseqüência
evolução da musicalidade
de banda.
Após o falecimento do seu produtor
(que cuidava principalmente de sua parte
financeira) o dinheiro havia desaparecido.
A
banda reconquistou o agrado do público
e crítica com o lançamento de
"Hey Jude" que se tornou um dos
maiores sucessos dos Beatles. Porém
o relacionamento entre os membros da banda
já andava ruim. O clima pesado nas
gravações do "White Album"
levaram Ringo a abandonar a banda durante
alguns dias. A situação ficou
mais delicada quando John Lennon passou levar
sua nova namorada, Yoko Ono, para participar
das gravações. O álbum
porém, conseguiu amenizar a situação
financeira e a banda se viu novamente nos
eixos.
Em
1968 numa tentativa de retorno a energia
do início da carreira, Paul
McCartney criou o projeto "Get
Back", que deveria ser composto
de um filme e um disco de Rock And
Roll, gravados sem truques de estúdio.
Vemos aqui o início da luta
de egos entre Paul (que queria simplificar)
e John (que queria evoluir ainda mais
o som da banda). Após as tomadas
iniciais essas divergências
entre os membros da banda levaram
ao abandono do projeto que mais tarde
seria aproveitado no lançamento
do disco "Let It Be".
Em 1969, tivemos o que aparentava
ser a trégua da banda e com
o lançamento do "Abbey
Road". Todos achavam que a situação
havia se amenizado, mas na verdade
a banda já sábia que
havia encontrado seu fim pois ambos
Paul McCartney e John Lennon estavam
trabalhando eu seus álbuns
solos.
Assim, em 10 de abril de 1970, foi
decretado o fim da banda de rock mais
conhecida do mundo.
Lançado em 2005, Language. Sex. Violence. Other? foi o disco que definitivamente elevou o Stereophonics ao status de superbanda de rock.
Eles até chegaram bem perto disso em outros lançamentos, como no conceitual Just Enough Education to Perform (2001). Mas dessa vez, sem sombra de dúvida os caras acertaram a mão.
Aperte o play e ouça Superman.
Ela começa e termina sóbria, com uma levada tranquila. Entre um momento
e outro até aparecem umas guitarras mais distorcidas, mas nada
exatamente muito pesado. Logo na sequência, vem a primeira grande
paulada do disco, Doorman.
Ela é exatamente o que as pessoas procuram nas bandas novas de rock de
hoje em dia; e esperam das antigas: Uma pegada rápida, com um baixo bem
estourado e uma letra suja.
Brother já soa mais suingada. Aqui, Kelly Jones canta num tom mais grave e usando uma espécie de efeito na voz. Mas isso só até a música crescer.
Algo a se ressaltar do Stereophonics é que embora eles sempre
repitam algumas velhas fórmulas em seus álbuns, o mais legal é que eles
sempre conseguem fazer com que não hajam muitos parâmetros de comparação
com outras bandas. Qualquer coisa que eles façam, você fatalmente vai
acabar dizendo: "É Stereophonics!".
Indo pra próxima faixa, Devil vem na mesma pegada de Superman,
um pouco mais lenta talvez. Ela até traz a mesma guitarra distorcida,
mas dessa vez vem acompanhada de um piano que faz a marcação nos versos.
No refrão ela cresce e ganha mais corpo.
E aqui chegamos naquela parte em que todo mundo enlouquece. Sim, é o grande hit, Dakota.
Pode até parecer coisa de poser dizer que essa não é só a melhor música
do disco, mas uma das melhores da carreira dos caras, mas é preciso. Kelly Jones acertou a mão como nunca quando escreveu essa.
E como muita gente já sabe, essa é a música de maior sucesso deles. E
como se já não fosse o bastante a popularidade que a banda conseguiu com
ela, ainda a colocaram como trilha sonora do famoso jogo Pro Evolution Soccer, o que potencializa a fama – pelo menos da música – umas três vezes.
Em Pedalpusher
eles retomam a pegada britpop dos anos 90, que era marca registrada dos
primeiros discos do grupo, ainda mais por eles terem surgido exatamente
na época da explosão do britpop.
Girl é a
música mais curta do disco. São apenas 2 minutos de uma pequena amostra
do verdadeiro rock n' roll inglês que parecia ter morrido no fim dos
anos 90. Parecia.
Já Lolita vinha com a pretensão de ser a Maybe Tomorrow (You Gotta Go There to Come Back, 2003) desse disco. Afinal de contas, todo disco precisa das suas baladinhas pra tocar no rádio. Não é verdade?
Se bem que na verdade até não,
porque isso nem se aplica tanto assim lá na Inglaterra. Seu som pode ser
rápido e/ou pesado, mas se for bom, vai tocar no rádio. Esse conceito
se aplica mais aqui no Brasil mesmo, onde as bandas precisam das suas
versões acústicas pra poder vender. Mas enfim, isso não vem ao caso
agora.
Por fim, Deadhead é a última faixa que apresenta uma pegada mais ou menos roqueira do disco; pois Feel,
que fecha o album, é bem suave e só vai crescer lá no final. Aliás, é
importante ressaltar que a música termina sob um ar de despedida.
Uma curiosiadade sobre Language. Sex. Violence. Other? é que esse é o primeiro disco gravado com o então novo baterista, o argentino Javier Weyler, que já havia trabalhado em alguns projetos solo de Kelly Jones e também no próprio Stereophonics, tendo sido engenheiro e programador de som no disco anterior da banda, You Gotta Go There to Come Back (2003).
Visto tudo isso, caso tenha se interessado, baixe. Ou até mesmo compre, pois é altamente recomendável.
t's all right to tell me
what you think about me
I won't try to argue you
or hold it against you
I know that you're leaving
you must have your reasons
The season is calling
your pictures are falling down
The steps that I retrace
The sad look on your face
The timing and structure
Did you hear he fucked her
A day late, a buck short
I'm writing the report
On losing and failing
When I move of flailing now
And it happened once again
I'll turn to a friend
Someone that understands
Sees through the master plan
But everybody's gone
and I've been here for too long
To face this on my own
Well I guess this is growing up
Well I guess this is growing up
And maybe I'll see you
at a movie sneak preview
you'll show up and walk by
on the arm of that guy
And I'll smile and you'll wave
we'll pretend it's okay
The charade it won't last
when he's gone I won't come back
And it'll happen once again
You'll turn to a friend
Someone that understands
Sees through the master plan
But everybody's gone
and you've been here for too long
To face this on your own
Well I guess this is growing up