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Tenho certeza de que antes mesmo de ler este livro você já conhece a Bridget de algum lugar. Afinal, ela está na faixa dos 30 anos, é solteira, mora numa cidade grande, quer parar de fumar, acha que está marcando passo no emprego, tomou a firme resolução de fazer ginática três vezes por semana e assumiu o compromisso de não chegar ao fim do ano sem aprender a programar o videocassete. Parece familiar né? Aqui vai mais. Ela desconfia dos livros de auto-ajuda, mas não resiste em dar uma olhadinha neles. É um DESASTRE na cozinha, mas fantasia jantares inesquecíveis com auxílio de livros de culinária. Banca a mulher independente, mas não passa uma noite sem sonhar com o príncipe encantado. Sofre com a idéia de não receber presente no Dia dos Namorados, mas, em seguida, se convence de que esta é só uma data comercial. Ainda se espanta com homens que desaparecem depois do primeiro encontro. Agora você tem certeza de que a conhece não é? O mundo está mesmo cheio de Bridgets. É impossivel ler este livro e não identificá-la. Ou não se identificar com ela. Convive com as neuroses da nova família, mas, principalmente, enfrenta o dia-a-dia com um inabalável bom humor. Aproveite e divirta-se.
