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Quem é mais louco? Dee Dee Ramone ou Sid Vicious?




 O que tem por ai de artista louco é um absurdo, mas, esses dois são insuperáveis. Dee Dee Ramone e Sid Vicious, dois loucos, acho que só Sid Barett consegue desbancar tanta insanidade. E foi de tantas loucuras e bizarrisses que esses dois fizeram que senti vontade de fazer esse post. Então, apague a luz, ajeite-se na poltrona, bote o bom e velho Pink Floyd para tocar e delicie-se com esses dois malucos.

Vamos começar com Sid Vicious. Ah, quanta coisa feia você fez hein meu caro? O baixista do Sex Pistols era um porra louca de marca maior. Não tocava quase nada, porém era o que fazia a banda famosa com suas loucuras estampando as capas dos jornais.

Dentre suas insanidades sem limites algumas se destacam, como quando seu empresário vetou qualquer uso de drogas, preocupado com os efeitos sobre o desempenho da banda. Revoltado, Sid pegou uma navalha e “escreveu” no peito a frase “gimme a fix”, uma gíria que significava “dê-me droga!”

Entretanto, o ápice de sua insanidade mental foi em 1976. Sid estava numa festa e queria ser mais louco que seu amigo Dee Dee, então, com esse pensamento Sid pegou a seringa que Dee Dee tinha usado, misturou heroína com água da privada e mandou ver! Três anos depois ele foi acusado de ter matado a namorada Nancy Spungen, sendo preso em seguida. Sem provas contra ele, foi solto pra esperar o julgamento em liberdade. Pra comemorar, ele fez uma grande festa na casa de sua mãe. Morreu na mesma noite. Adivinha de quê? Isso mesmo! Overdose. Morreu antes de ser julgado, hm, bela tática em Sid?



Agora vamos para O BAIXISTA. Sim, um dos fundarores de uma das bandas que um dia foi a melhor do mundo. Dee Dee Ramone, aquele que o que tinha de talento tinha de louco.

Esse eu nem sei o que dizer, como baixista era fantástico, era a alma dos Ramones com quase todas as letras compostas por ele. Porém, tinha uma obsessão, provar todos os tipos de drogas existentes, TODAS! Dee Dee levava tanto a sério essa obsessão, que o único momento em que não estava drogado era quando estava durmindo.

E como se tudo isso não bastasse, antes dos Ramones, (e quem sabe se não durante também) Dee Dee conta numa música que se prostituia para conseguir dinheiro para poder comprar droga. Diz a música que ele fica no ponto de prostituição que se situava no cruzamento da rua 53rd com  3rd. Porém ele era magrinho e feio, sendo assim, quase ninguém o escolhia para o serviço. É Dee Dee, não é fácil.

Confira a música!



Agora veja a letra traduzida:

 
Se você acha que pode, então vamos lá, cara
Eu fui um boina verde no Vietnã
Não quero mais saber de seus contos de fadas
Porque eu tenho minhas próprias preocupações

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Tentando pegar um cliente
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

Se você acha que pode, então vamos lá, cara
Eu fui um boina verde no Vietnã
Não quero mais saber de seus contos de fadas
Porque eu tenho minhas próprias preocupações

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Tentando pegar um cliente
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

Então eu puxei a minha navalha
Então eu fiz o que Deus proibiu
Agora os tiras estão atrás de mim
Mas eu provei que não sou uma bichinha

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Estou fazendo um truque
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
 
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A Volta do Punk


O PUNK VOLTOU! Pelo menos, às prateleiras. Dois lançamentos desse ano, um livro e um disco, reavivam a memória de uma das bandas mais icônicas do movimento, os Ramones. São eles: o livro Commando, autobiografia do guitarrista Johnny Ramone, responsável pelos característicos riffs do grupo, e o álbum Ya Know?, do vocalista Joey Ramone. Embora sejam póstumos, categoria que sempre costuma receber críticas, ambos os trabalhos (que ainda não têm data para chegar ao Brasil) trazem um olhar definitivo sobre a história do grupo.


Commando é a única autobiografia lançada por um integrante da banda. Os oito anos que separam a morte do autor e o lançamento da publicação tem uma explicação: é exatamente o tempo que levou até que a viúva, Linda, conseguisse se recuperar da morte do marido e juntasse os textos que ele escreveu a vida inteira. No livro, a obsessão do músico por anotações fica óbvia – ele gostava de escrever sobre tudo, desde os cachês dos Ramones até listas das coisas que ele mais gostava, como filmes e jogadores de beisebol. O comportamento controlador foi, muitas vezes, a causa de brigas com Joey, com quem ele mal falava - isso porque Joey namorava Linda antes de Johnny.

Metódico, Johnny só entrou para os Ramones aos 27 anos, quando considerava que havia juntado um bom pé de meia que não o deixaria na mão caso a banda desse errado. Ao contrário de Joey, nunca se esforçou muito para que o grupo estourasse, apenas fez o seu trabalho. Foi levando. E esse jeitão descompromissado está nas páginas da biografia. São anotações rápidas, furiosas, e repletas de informações, em uma linguagem quase coloquial.



 Esse toque de autenticidade, revelador de uma maneira de levar a vida, também dá o tom no álbum Ya Know?. O título foi escolhido porque Joey usava o tempo todo a expressão (que em português equivalente a "sabe?"). "É uma maneira fácil de se expressar, e assim como sua música, é simples e eficiente", disse ao site de VEJA, Mickey Leigh, irmão de Joey e responsável por reunir as músicas que deram origem ao novo disco. 
Leigh conta que o processo de compliar as faixas levou cerca de dez anos. “Eu não pensava muito nisso. Ia fazendo aos poucos, perguntando a amigos nossos se por acaso eles não tinham alguma demo com eles”, disse ele, que também é músico e tocou com os Ramones por um curto período. Deu certo: ele reuniu quinze sons, sendo treze inéditos, e muitos deles ótimos (destaque para I Couldn’t Sleep e Rock ‘n Roll is the Answer).
Para sobreviventes do punk rock como Leigh, que cresceu no bairro nova-iorquino do Queens ao lado do irmão e de seus amigos, é difícil ver o ritmo praticamente desaparecer. “Eu não sei, talvez esteja escondido em algum lugar. A cada geração, sempre houve quem aparecia e mudava tudo. Estou esperando a pessoa dessa geração que vai fazer isso. Deve ter alguém”, diz, esperançoso.



Mas ele não coloca tanta esperança assim em outra tentativa de ressuscitar o estilo. Em julho, aconteceu em Nova York o festival CBGB, realizado pelos atuais donos do bar que ajudou o punk a se estabelecer nos anos 1970. A ideia é colocar algumas das bandas da época para tocar com novos nomes – muitos deles não relacionados ao punk. A história do CBGB também deve virar filme no ano que vem.


Fonte: Veja