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12 anos sem Joey Ramone



 Há exatos 12 anos, morria Joey Ramone, vocalista dos Ramones – banda novaiorquina que criou, na metade dos anos 70, um dos estilos mais radicais do rock, o punk. Nascido Jeffrey Hyman, o cantor faleceu na tarde de 15 de abril de 2001, quando dormia, cercado por familiares e amigos. Enquanto no quarto tocava “In a Little While”, do U2, Joey (49 anos) foi finalmente derrotado por um linfoma, tipo de câncer contra o qual lutava desde a metade dos anos 90 e que foi um dos motivos que causaram o fim dos Ramones, em 1996.

Fisicamente esquisito nos seus dois metros de altura, diagnosticado já na adolescência com transtorno obsessivo-compulsivo, usando sempre óculos de lentes do tipo “fundo de garrafa”, Joey era o avesso do que geralmente se espera de um rock star. “Um gentleman, quem diria, por baixo daquela cabeleira toda”, escreveu em 1991 o jornalista André Forastieri em uma reportagem sobre o cantor na finada revista Bizz.

“Era um cara muito simples, bem educado, falava com todo mundo, não demonstrava nenhuma afetação ou ar de superioridade. Tudo que se espera de um verdadeiro punk”, definiu por e-mail o também jornalista André Barcinski que, entre outros encontros, entrevistou o cantor no apartamento dele em Nova York para o livro “Barulho”, lançado no início dos anos 90.

Origens

Fã de grupos clássicos como Beatles, Rolling Stones e The Who e de outras lendas do underground como Stooges e New York Dolls, Joey deu o ponta-pé inicial na sua carreira como vocalista da obscura banda de glam rock Sniper, da qual ele logo foi chutado por ser considerado feio demais.




Já o início da banda que o tornou famoso se deu em 1974, no bairro do Queens, em Nova York. Inicialmente, o grupo era um trio formado por Johnny na guitarra, Dee Dee no baixo e vocal e Joey na bateria. Mas, logo nos primeiros ensaios o empresário da banda Thomas Erdelyi percebeu a falta de aptidão de Joey com as baquetas e convenceu-o a assumir os vocais, enquanto também tentava conseguir um novo baterista para a banda. Como ninguém apareceu, o próprio empresário ficou com o posto: adotou o apelido de Tommy e, como os demais músicos da banda, assumiu o sobrenome Ramone.

Nascia assim a formação clássica dos Ramones e o que veio depois disso todo mundo que se interessa por rock já conhece. Com o álbum de estreia, lançado em 1976 e que trazia apenas o nome da banda e 14 faixas espremidas em apenas 29 minutos, o grupo inaugurou o punk rock e influenciou toda uma cena musical que, mais do que nos Estados Unidos, fez explodir um barril de pólvora na Inglaterra e inspirou o surgimento imediato de grupos como os Sex Pistols, The Clash e Buzzcocks, que imitavam os ídolos novaiorquinos na música e nas roupas.

Na sequência do primeiro disco, em 1977 os Ramones lançaram também os álbuns “Leave Home” e “Rocket to Rússia” (este considerado por muitos a obra-prima da banda). No ano seguinte, já com o baterista Marky, o grupo lançou “Road to Ruin”, disco que encerra a fase áurea do grupo, que depois disso viu seus membros se afundarem cada vez mais em problemas com drogas e álcool, ao mesmo tempo em que o relacionamento entre eles começava a ficar cada vez mais hostil – o que pode ser visto no documentário “End of The Century: the story of the Ramones (direção de Michael Gramaglia e Jim Fields, de 2003).

Mesmo com todos os problemas, o grupo manteve uma produção intensa até o fim da carreira. Foram 14 discos de estúdio, quatro álbuns ao vivo e 2.263 apresentações nos 22 anos que duraram os Ramones.

Carreira solo

Contrariando o que os próprios colegas dos Ramones consideravam um caminho natural, Joey nunca arriscou um vôo solo enquanto a banda existiu. Mas, várias vezes ele esteve perto disso, principalmente no começo da década de 1980, quando o clima dentro do grupo, que já não era bom, azedou de vez.

Joey Ramone e o guitarrista Johnny eram duas personalidades opostas tendo que se aturar diariamente. O cantor, com ideologias políticas esquerdistas; o guitarrista, um defensor extremo da direita e das políticas dos presidentes estadunidenses Richard Nixon, Ronald Reagan e dos Bush pai e filho. Artisticamente, Joey era a favor de algumas mudanças na direção da banda; enquanto Johnny, que comandava com mãos de ferro o grupo, fazia de tudo para que os Ramones repetissem sempre a mesma sonoridade dos primeiros discos.

A rivalidade entre Joey e Johnny se acentuou em 1979, durante as gravações do álbum “End of The Century”. Desde o início do trabalho o guitarrista não escondeu a antipatia pelo famoso produtor Phil Spector, o qual deu especial atenção a Joey, impressionado pelas qualidades vocais do cantor.

Se estivesse à espera de um bom motivo para abandonar o grupo, Joey o teve em 1981, quando Johnny “roubou” e depois se casou com Linda, a então namorada do cantor. O episódio rompeu definitivamente qualquer laço de amizade que ainda existia entre o cantor e o guitarrista, que se conviveram dentro dos Ramones ainda por longos 15 anos. Depois do fim da banda, os dois nunca mais se falaram.

Se optou por permanecer na banda, contudo Joey não se privou de fazer participações especiais em discos de diversas outras bandas. O mais inusitado foi um projeto de 1994, Sibling Rivalry, que o vocalista montou com o irmão Mickey e resultou no lançamento de um EP com três músicas. Em 1999, também produziu o EP “She Talks to Rainbows”, de Ronnie Spector.

Disco solo

Encerrada a carreira dos Ramones, Joey finalmente se dedicou ao primeiro disco solo. As gravações foram complicadas, uma vez que os dias no estúdio eram intercalados com as constantes internações que cantor era submetido para tratar da saúde, já bastante debilitada pela doença que o matou. Joey morreu antes do lançamento de “Don’t Worry About Me”, o disco solo que chegou ao mercado em 2002.

Com 11 faixas, o álbum manteve a pegada ramoníaca, ou seja, as guitarras distorcidas e a economia de acordes. O que chamou a atenção foram algumas letras, que expressavam um lado mais espiritual de Joey, provavelmente reflexo da percepção de que a vida lhe escapava mais e mais a cada dia. É o caso de músicas como “Stop Thinking About It”, “Venting (Is a Different World Today)” e “Searching for Something”, além do cover “What a Wonderful World”, clássico de Louis Armstrong.

Joey também fez questão de transformar em música a sua luta contra o câncer na faixa “I Got Knocked Down (But I’ll Get Up)” «Sentado na cama do hospital / Eu quero a minha vida / Isso é um saco / Frustração passando pela minha cabeça / Desligo a televisão, tomo alguns remédios e então posso esquecer / Eu fui nocauteado / Mas vou me levantar». Logo após o lançamento de “Don’t Worry About Me” começaram a pipocar aqui e ali rumores de que Joey teria deixado gravadas as vozes para canções que poderiam resultar em segundo álbum solo do cantor, o que de fato acabou se confirmando. Porém, dez anos após a morte do cantor, a maioria dessas canções ainda permanece guardada a sete chaves. Entre os fãs e pessoas que eram próximas a Joey, circula a informação de que a demora em lançar esse disco se deve a brigas sobre os direitos das gravações.

Contudo, no início deste ano o irmão de Joey teria anunciado que essas pendengas foram resolvidas e que o disco, ainda sem nome, será lançado em 2011. Ao todo, serão 16 canções e existe ainda a possibilidade do material vir acompanhado de um DVD. O disco está sendo produzido por Ed Stasium, que trabalhou com os Ramones, e conta com diversas participações especiais, entre elas de Richie Ramone, que foi o baterista do grupo entre 1983 e 1987.

Homenagens

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente o lançamento do segundo disco do cantor, a fama dos Ramones não para de crescer ao redor do mundo. Praticamente renegados pela indústria musical, pelas rádios e pela MTV enquanto existiram, os Ramones hoje são reconhecidos como uma das mais influentes bandas de rock de todos os tempos. Provas disso são a inclusão em 2002 dos Ramones na Galeria da Fama do Rock and Roll e a homenagem feita à banda no Grammy deste ano. Joey Ramone, em especial, também não é esquecido. Em 2003, o vocalista virou nome de rua em Nova York. O “Joey Ramone Place” fica na East 2nd Street, próximo ao moquifo onde os Ramones realizaram seus primeiros shows, o hoje lendário CBGB. Além disso, desde 2001 é realizado anualmente o Joey Ramone Bash, evento que reúne artistas e amigos que promovem um show em memória do pioneiro do punk rock.

No Brasil, o cantor também é sempre lembrado. No ano passado, o irmão do cantor e o baterista Richie estiveram se apresentando no Brasil, oportunidade em que inauguraram a loja Joey Ramone Place, no Rio de Janeiro.

Em Curitiba, no próximo dia 19 de maio (data em que Joey completaria 60 anos) acontece a segunda edição do Ramones Day. O evento – que foi realizado pela primeira vez em 2009 para marcar os 15 anos da histórica apresentação da banda diante de 30 mil fãs na capital paranaense – terá exposição e venda de memoriabília dos Ramones e shows de tributo.

Uma das bandas a se apresentar é a curitibana Magaivers. Segundo o vocalista Rodrigo Porco, o grupo novaiorquino sempre será lembrado. “Os Ramones foram uma combinação improvável de quatro pessoas muito diferentes e que tinha tudo para dar errado. No entanto, eles transformaram a música”, define. Nos próximos dias a banda Magaivers estará disponibilizando para download gratuito 15 versões de canções dos Ramones, uma seleção do que o grupo apresenta uma vez por mês na noite curitibana, em show tributo aos Ramones.

E se estivesse vivo?

Quando um artista morre de forma precoce, é comum os fãs se perguntarem: se estivesse vivo, o que ele estaria fazendo hoje?

“Ele sempre foi ligado em bandas novas e tinha um gosto musical diversificado. Eu acho que ele estaria experimentando com outros gêneros, quem sabe fazendo algum projeto de country ou cantando baladas. O cara gostava de vários gêneros musicais”, arrisca o jornalista André Barcinski.

Mas isso são só suposições. De certo mesmo só que o próprio Barcinski afirma: “Os Ramones faziam os shows mais divertidos do mundo. Fazem muita falta”.

Além de Joey, também são falecidos outros dois integrantes da formação original dos Ramones: o baixista Dee Dee, de overdose em 2002; e o guitarrista Johnny, de câncer em 2004.


Clipe do dia



Cante Junto!

Gabba gabba we accept you we accept you one of us
Gabba gabba we accept you we accept you one of us

I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for
I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for

I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for
I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for

D-U-M-B
Everyone's accusing me

D-U-M-B
Everyone's accusing me

I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for
I don't wanna be a pinhead no more I just met a nurse that I could go for

Gabba gabba hey!
Gabba gabba hey!
Gabba gabba hey!

Quem é mais louco? Dee Dee Ramone ou Sid Vicious?




 O que tem por ai de artista louco é um absurdo, mas, esses dois são insuperáveis. Dee Dee Ramone e Sid Vicious, dois loucos, acho que só Sid Barett consegue desbancar tanta insanidade. E foi de tantas loucuras e bizarrisses que esses dois fizeram que senti vontade de fazer esse post. Então, apague a luz, ajeite-se na poltrona, bote o bom e velho Pink Floyd para tocar e delicie-se com esses dois malucos.

Vamos começar com Sid Vicious. Ah, quanta coisa feia você fez hein meu caro? O baixista do Sex Pistols era um porra louca de marca maior. Não tocava quase nada, porém era o que fazia a banda famosa com suas loucuras estampando as capas dos jornais.

Dentre suas insanidades sem limites algumas se destacam, como quando seu empresário vetou qualquer uso de drogas, preocupado com os efeitos sobre o desempenho da banda. Revoltado, Sid pegou uma navalha e “escreveu” no peito a frase “gimme a fix”, uma gíria que significava “dê-me droga!”

Entretanto, o ápice de sua insanidade mental foi em 1976. Sid estava numa festa e queria ser mais louco que seu amigo Dee Dee, então, com esse pensamento Sid pegou a seringa que Dee Dee tinha usado, misturou heroína com água da privada e mandou ver! Três anos depois ele foi acusado de ter matado a namorada Nancy Spungen, sendo preso em seguida. Sem provas contra ele, foi solto pra esperar o julgamento em liberdade. Pra comemorar, ele fez uma grande festa na casa de sua mãe. Morreu na mesma noite. Adivinha de quê? Isso mesmo! Overdose. Morreu antes de ser julgado, hm, bela tática em Sid?



Agora vamos para O BAIXISTA. Sim, um dos fundarores de uma das bandas que um dia foi a melhor do mundo. Dee Dee Ramone, aquele que o que tinha de talento tinha de louco.

Esse eu nem sei o que dizer, como baixista era fantástico, era a alma dos Ramones com quase todas as letras compostas por ele. Porém, tinha uma obsessão, provar todos os tipos de drogas existentes, TODAS! Dee Dee levava tanto a sério essa obsessão, que o único momento em que não estava drogado era quando estava durmindo.

E como se tudo isso não bastasse, antes dos Ramones, (e quem sabe se não durante também) Dee Dee conta numa música que se prostituia para conseguir dinheiro para poder comprar droga. Diz a música que ele fica no ponto de prostituição que se situava no cruzamento da rua 53rd com  3rd. Porém ele era magrinho e feio, sendo assim, quase ninguém o escolhia para o serviço. É Dee Dee, não é fácil.

Confira a música!



Agora veja a letra traduzida:

 
Se você acha que pode, então vamos lá, cara
Eu fui um boina verde no Vietnã
Não quero mais saber de seus contos de fadas
Porque eu tenho minhas próprias preocupações

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Tentando pegar um cliente
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

Se você acha que pode, então vamos lá, cara
Eu fui um boina verde no Vietnã
Não quero mais saber de seus contos de fadas
Porque eu tenho minhas próprias preocupações

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Tentando pegar um cliente
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

Então eu puxei a minha navalha
Então eu fiz o que Deus proibiu
Agora os tiras estão atrás de mim
Mas eu provei que não sou uma bichinha

53ª com a 3ª
Parado na rua
53ª com a 3ª
Estou fazendo um truque
53ª com a 3ª
Você é aquele que nunca escolhem
53ª com a 3ª
Isso não deixa você doente?

53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
53ª com a 3ª
 
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100 Canções que citam os Ramones

Se liga ai na lista de 100 músicas que em sua letra fala de pelo menos um dos integrantes da banda. Óbvio que aquela do Motorhead (R.A.M.O.N.E.S) ficou de fora.

01. “All Good Cretins” – Predator
02. “American Child” – The Stone Coyotes
03. “Ask Her For Adderall” – The Hold Steady
04. “As Long As I Can Listen” – The Dubrovniks
05. “Audacity of Huge” – Simian Mobile Disco
06. “BRB” – Dumbfoundead feat. Andrew Garcia
07. “The CCC Took Joey Away” – The Dirtshakes
08. “Champion The Underdog” – Eureka Machines
09. “Chinese Rocks” – The Heartbreakers
10. “Circles” – Fifteen
11. “Clone A Ramone” – The Liabilities
12. “Country Song (NOFX Should Listen More Ramones)” – Gramofocas
13. “Dancing With Joey Ramone” – Amy Rigby
14. “(The Day All the Girls in Philadephia Dressed Like) Ramones” – Howling Fantods
15. “D.E.A.D.R.A.M.O.N.E.S.” – Modern Life Is War
16. “Debbie Loves Joey” – Helen Love
17. “Dee Dee” – Terrorgruppe
18. “Dee Dee And Joey” – The Transistors
19. “Dee Dee Ramone” – Henry Fiat’s Open Sore
20. “End Of The Ramones” – Mr. T Experience
21. “Fiesta Ramone” – F.A.N.T.A.
22. “Girl About Town” – The Queers
23. “Goodbye California” – The Queers
24. “Goodbye Joey” – The McRackins
25. “Granola-Head” – The Queers
26. “Have You Seen Dee Dee Ramone” – Jesus H. Presley
27. “He Looked A Lot Like Dee Dee Ramone” – Mouthguard
28. “I Blame His Brother” – Lugless Booth
29. “I Don’t Wanna Get Thin” – Blubberry Hellbellies
30. “I Don’t Wanna Look Like No Ramone” – Latex Novelties
31. “I’m Lobotomized ‘Cause Of You” – The Riptides
32. “Intro” – Kid Rock
33. “I Wanna Be A Punk Again” – The Stone Coyotes
34. “I Wanna Be A Ramone” – Go Go Rays
35. “I Wanna Be A Ramone” – The Huntingtons
36. “I Wanna Be A Ramone” – The Dinks
37. “I Wanna Be Like Dee Dee Ramone” – The Parasites
38. “I Wanna Be Your Joey Ramone” – Sleater-Kinney
39. “I Wanna Cut My Hair Just Like Marky Ramone” – The Spazzys
40. “I Was A High School Psychopath” – Screeching Weasel
41. “Jeannie Hates The Ramones” – The Huntingtons
42. “Jeffrey’s Gone” – Sixty-Nine Vette
43. “Joey” – Raimundos
44. “Joey Ja Dee Dee” – Hairikot
45. “Joey, Johnny, Dee Dee & Marky (On Her Arm)” – The Hallingtons
46. “Joey Ramone” – James Marshall Black
47. “Joey Ramone” – Haggis
48. “Joey’s Song” Kitty Kowalski & The Manges
49. “Johnny And Dee Dee” – The Eastern Dark
50. “Johnny Ramone” – Der Nino aus Wien
51. “Johnny Ramone” – Like Some Cat From Japan
52. “Johnny Ramone” – Los Mentas
53. “Johnny Ramone Was In A Fucken Good Band But He Was A Cunt” – Frenzal Rhomb
54. “Just Like Joey Ramone” – Groove End Road
55. “Just Like Johnny Ramone” – David Young & The Restless
56. “Kill The Ramones” – Boris The Sprinkler
57. “Like A Ramone” – High-School Motherfuckers
58. “Made in NYC” – The Casualties
59. “Miss Argentina” – Iggy Pop
60. “My Baby’s Got a Crush On Joey Ramone” – Rat Fink
61. “My First Rock Concert” – Rheostatics
62. “My Girlfriend Looks Like Joey Ramone” – Real Ramoneroonies
63. “My Punk Girl” – Pale Sunday
64. “Nancy Ramone” – Nancys Rubias
65. “Night Of The Livid Queers” – The Queers
66. “Noam Chomsky Versus The Ramones” – Milky Wimpshake
67. “Ode To Ramones” – The Commandos
68. “Ode To The Ramones” – De Heideroosjes
69. “Oh Boy!” – The Dickies
70. “O Mundo Sem Joey” – Carbona
71. “Punkrockgirl” – Die Ärzte
72. “Quiero Ser Tu Johnny Ramone” – F.A.N.T.A.
73. “Ramona” – Las Ultrasónicas
74. ”Ramones & Stravinsky” – Kollaa Kestää
75. “Ramones For Yu” – Cómplices
76. “Ramones Girl” – Shock Treatment
77. “Ramones No Bar Do Ico” – Reatores
78. “Ramones T-Shirt” – The Emersons
79. “Remember The Ramones” – The Fleshtones
80. “Ripped Jeans” – Sneeze
81. “Rock’n’Roll Can Rescue The World” – Electric Eel Shock
82. “Schönen Gruß, Auf Wiedersehen” – Die Toten Hosen
83. “Seidl Doesn’t Have All Ramones Albums” – Carbona
84. “(Sheena’s In Love With) Joey Ramoney” – Helen Love
85. “She’s A Poser” – Teen Idols
86. “She’s Ugly But She Likes The Ramones” – The Come Ons
87. “Shonen Knife” – Shonen Knife
88. “Son Of A Beach” – Venerea
89. “TCP” – The Boys
90. “The Things That Dreams Are Made Of” – The Human League
91. “Thin Ice (Don’t You Ever Coz It Wouldn’t Be Clever)” – The Crybabys
92. “Tommy Ramone” – The Vapids
93. “Too Much Jazz” – The Beat Angels
94. “To The Ramones” – Dustin’s Bar Mitzvah
95. “29 x The Pain” – The Wildhearts
96. “We All Wanted To Be Rocked By The Ramones” – Anna & The Psychomen
97. “White Trash – Junior Senior
98. “Wir Hassen Die Ramones” – Lokalmatadore
99. “You Can’t Kill Joey Ramone” – Sloppy Seconds
100. “You’ll Have Time” – William Shatner

Bônus



Fonte:  Sabotage times

Clipe do dia



Cante Junto!

Hanging out of Second Avenue
Eating chicken vindaloo
I just want to be with you
I just want to have something to do
 
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
Well allright.
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
 
Wait-Now
Wait-Now
 
Hanging out all by myself
Cause I don't want to be with anybody else
I just want to be with you
I just want to have something to do
Tonight

Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
Well allright.
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
 
Wait-Now
Wait-Now
Wait-Now
Wait-Now
 
Hanging out all by myself
Cause I don't want to be with anybody else
I just want to be with you
I just want to have something to do
Tonight
 
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
Well allright.
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight

 
 

A Volta do Punk


O PUNK VOLTOU! Pelo menos, às prateleiras. Dois lançamentos desse ano, um livro e um disco, reavivam a memória de uma das bandas mais icônicas do movimento, os Ramones. São eles: o livro Commando, autobiografia do guitarrista Johnny Ramone, responsável pelos característicos riffs do grupo, e o álbum Ya Know?, do vocalista Joey Ramone. Embora sejam póstumos, categoria que sempre costuma receber críticas, ambos os trabalhos (que ainda não têm data para chegar ao Brasil) trazem um olhar definitivo sobre a história do grupo.


Commando é a única autobiografia lançada por um integrante da banda. Os oito anos que separam a morte do autor e o lançamento da publicação tem uma explicação: é exatamente o tempo que levou até que a viúva, Linda, conseguisse se recuperar da morte do marido e juntasse os textos que ele escreveu a vida inteira. No livro, a obsessão do músico por anotações fica óbvia – ele gostava de escrever sobre tudo, desde os cachês dos Ramones até listas das coisas que ele mais gostava, como filmes e jogadores de beisebol. O comportamento controlador foi, muitas vezes, a causa de brigas com Joey, com quem ele mal falava - isso porque Joey namorava Linda antes de Johnny.

Metódico, Johnny só entrou para os Ramones aos 27 anos, quando considerava que havia juntado um bom pé de meia que não o deixaria na mão caso a banda desse errado. Ao contrário de Joey, nunca se esforçou muito para que o grupo estourasse, apenas fez o seu trabalho. Foi levando. E esse jeitão descompromissado está nas páginas da biografia. São anotações rápidas, furiosas, e repletas de informações, em uma linguagem quase coloquial.



 Esse toque de autenticidade, revelador de uma maneira de levar a vida, também dá o tom no álbum Ya Know?. O título foi escolhido porque Joey usava o tempo todo a expressão (que em português equivalente a "sabe?"). "É uma maneira fácil de se expressar, e assim como sua música, é simples e eficiente", disse ao site de VEJA, Mickey Leigh, irmão de Joey e responsável por reunir as músicas que deram origem ao novo disco. 
Leigh conta que o processo de compliar as faixas levou cerca de dez anos. “Eu não pensava muito nisso. Ia fazendo aos poucos, perguntando a amigos nossos se por acaso eles não tinham alguma demo com eles”, disse ele, que também é músico e tocou com os Ramones por um curto período. Deu certo: ele reuniu quinze sons, sendo treze inéditos, e muitos deles ótimos (destaque para I Couldn’t Sleep e Rock ‘n Roll is the Answer).
Para sobreviventes do punk rock como Leigh, que cresceu no bairro nova-iorquino do Queens ao lado do irmão e de seus amigos, é difícil ver o ritmo praticamente desaparecer. “Eu não sei, talvez esteja escondido em algum lugar. A cada geração, sempre houve quem aparecia e mudava tudo. Estou esperando a pessoa dessa geração que vai fazer isso. Deve ter alguém”, diz, esperançoso.



Mas ele não coloca tanta esperança assim em outra tentativa de ressuscitar o estilo. Em julho, aconteceu em Nova York o festival CBGB, realizado pelos atuais donos do bar que ajudou o punk a se estabelecer nos anos 1970. A ideia é colocar algumas das bandas da época para tocar com novos nomes – muitos deles não relacionados ao punk. A história do CBGB também deve virar filme no ano que vem.


Fonte: Veja

Resenha: Brain Drain


Brain Drain é considerado por muitos o melhor disco dos Ramones (discordo, gosto mais de Halfway to Sanity). E é claro que a grande responsável por tamanho sucesso é o mega hit Pet Sematary, que foi feita especialmente para um filme de Stephen King. Brain Drain acaba com a sequência de albúns fracos e sem idêntidade como Subterranean Jungle e Animal Boy. O disco também marca a volta de Marky Ramone ao comando das baquetas, e que volta. Daniel Rey também marca presença no álbum, incluindo participações massivas de Dee Dee e Joey nas composições (o que não se via há muito tempo). Abrindo o álbum temos I Believe in Miracles (DeeDee/Daniel) que tem uma boa letra, pegada forte e um leve solo de Johnny. Zero Zero UFO, Don't Bust My Chops e Ignorance Is Bliss vão jogar para longe da caixa de som os ouvintes mais destraidos com as batidas fortes e violentas de Marky. All Screwed Up talvez seja a mais fraca do álbum. Não que seja ruim pelo contrário, é boa, tem uma batida legal e dançante. Mas a letra não ajuda (Sinto falta do seu corpo e preciso do seu amor/Sinto sua falta quando esta frio la fora), nas primeiras audições soa até legal, mas perde a graça com o tempo. Mas ainda bem que temos Palisades Park para colocar o disco na linha de novo.Can't Get You Outta My Mind é uma sobra de Pleasant Dreams e segue a mesma linha de All Screwed Up, começa bem mas desanda confome avança, letra bonita mas bastante mela-cueca, típica de Joey, que antes de Brain Drain tinha uma participação pequena nas composições do grupo. E fechando o disco temos a satírica Merry Christmas (I Don't Want to Fight Tonight) que se encaixou perfeitamente no ambiente do disco. A baixa é que em plena divulgação do disco, Dee Dee decidiu deixar a banda para seguir carreira como rapper. Após testar diversos baixistas, Christopher Joseph Ward (CJ Ramone) é contratado e segue em turnê com o grupo além de participar dos clipes de Merry Christmas e I Believe in Miracles – onde lê-se, entre o nome de várias bandas, ‘DEE DEE OUT CJ IN’ deixando claro para os descontentes que a mudança não teria volta.


Músicas:

01. “I Believe in Miracles” (Dee Dee Ramone, Daniel Rey) 3:19
02. “Zero Zero UFO” (Dee Dee Ramone, Daniel Rey) 2:25
03. “Don’t Bust My Chops” (Dee Dee Ramone, Joey Ramone, Daniel Rey) 2:28
04. “Punishment Fits the Crime” (Dee Dee Ramone, Richie Stotts) 3:05
05. “All Screwed Up” (Joey Ramone, Andy Shernoff, Marky Ramone, Daniel Rey) 3:59
06. “Palisades Park” (Charles Barris) 2:22
07. “Pet Sematary” (Dee Dee Ramone, Daniel Rey) 3:30
08. “Learn to Listen” (Dee Dee Ramone, Johnny Ramone, Marky Ramone, Daniel Rey) 1:50
09. “Can’t Get You Outta My Mind” (Joey Ramone) 3:21
10. “Ignorance Is Bliss” (Joey Ramone, Andy Shernoff) 2:38
11. “Come Back, Baby” (Joey Ramone) 4:01
12. “Merry Christmas (I Don’t Want to Fight Tonight)” (Joey Ramone) 2:04